Eu sei... estou devendo um moooonte de trechos liberados de 'The Beast'. Parma, parma, parma minha gente. Vamos dar início aos trabalhos (mas antes vocês podem ler o primeiro trecho liberado de The Beast bem AQUI)! Se preparem porque tem muita coisa boa. Sem mais delongas...
→ 5 de fevereiro - Versão original aqui
Tradução livre:A Mary tropeçou em alguma coisa... Oh, Deus, era um lesser que não tinha um braço... E continuou a andar, soprando outro assobio. E um terceiro...
A besta parou, os seus flancos arfando para dentro e para fora, as escamas roxas brilhando na escuridão como se estivessem iluminadas por dentro por uma fonte elétrica.
O quarto assobio fez com que virasse a cabeça.
Abrandando a corrida, a Mary levou as mãos à boca. — Venha aqui! Vem cá, garoto!
Como se a besta fosse o maior cão do mundo.
O dragão soltou um "chuff" e expirou pelo nariz, o som encontrava-se entre uma almofada de pum e um motor de um jato levantando voo.
— Vem cá, você! — disse ela — Deixa isso em paz. Isso não é seu...
— The Beast (Pág. ÉUmSegredo)
→ 9 de fevereiro
Neste dia foi postado um link pela autora para um trecho do livro, porém ai clicar você era direcionado uma página do GoodReads com uma breve descrição e lá sim, um link para um trecho maior. Leia em seguida ambos os trechos:
Trecho 1 - Versão original aqui
- The Beast (14º Livro da Irmandade da Adaga Negra)
Por J.R. Ward
Nada é como costumava ser para a Irmandade da Adaga Negra. Alianças mudaram e linhas foram traçadas. Para Rhage, o Irmão com o apetite mais voraz, a vida era supostamente perfeita com a Mary, a sua amada shellan, a seu lado. Mas ele não conseguia perceber o pânico e as inseguranças que o atormentavam. Quando ele se vê obrigado a reavaliar as suas prioridades, a resposta, quando ele a encontra, abala o seu mundo... e o de Mary.
Data de publicação: 5 de Abril (EUA)
Trecho para abrir o apetite: "Fale-me sobre fazer um sólido — e um oito ou oitenta. O traficante de drogas revelou-se um aliado para a Irmandade, cumprindo a sua promessa de cortar relações de negócios com a Sociedade Lesser entregando a cabeça do Forelesser numa caixa aos pés de Wrath. Ele também divulgou a localização que esses sem-noção tem usado como quartel general. Eeeeee foi assim que todos acabaram lá."
Trecho 2 - Versão original aqui [trecho traduzido livremente pelo IAN Portugal]
- Trecho retirado de The Beast (Irmandade da Adaga Negra nº14) - Capítulo 1
Por J.R. Ward
Escola de Brownswick para Moças, Caldwell, NY
Formigas debaixo da pele.
À medida que o Rhage transferia o seu peso de uma bota de combate para a outra, ele sentiu como se a sua corrente sanguínea chegasse a um estado de ebulição suave e as bolhas estivessem a fazer cócegas de baixo de cada fodido centímetro quadrado da sua carne. E isso nem era metade da coisa. Fibras musculares aleatórias falhavam por todo o seu corpo, os espasmos faziam com que os seus dedos tivessem contracções musculares, que os joelhos sacudissem, e os ombros se contraíssem como se ele estivesse prestes a ser usado como uma raquete de ténis em alguma coisa.
Pela milionésima vez desde que ele se materializara na sua posição, ele passou os olhos pelo o prado crescido e irregular à frente dele. Na altura em que a Escola de Brownswick para Raparigas ainda estava operacional o prado em questão era sem dúvida um relvado laminado que tinha sido bem cortado durante a primavera e o verão, desfolhado no outono e coberto de neve tão belamente como um livro de crianças durante o inverno. Agora, tinha um toque de campo de futebol vindo do inferno, cravejado e emaranhado com arbustos retorcidos que não poderiam fazer mais do que danos estéticos à região da virilha de um gajo, rebentos que eram feios, enteados deformados dos mais maduros dos carvalhos e bordos, e a erva grande e castanha de finais de Outubro que podiam fazer-te tropeçar como uma pequena cabra se se estivesse a tentar correr.
Da mesma maneira, os edifícios de tijolo que tinham providenciado e abrigado os espaços institucionais para os filhos privilegiados da elite, tinham envelhecido mal sem manutenção regular: janelas partidas, portas a apodrecer, portadas a fechar e a abrir com o vento frio como se os fantasmas não conseguissem decidir se queriam ser vistos ou apenas ouvidos.
Isto era o campus da Sociedade dos Poetas Mortos. Assumindo que toda a gente tinha arrumado as tralhas depois do filme ter sido filmado em 1988 e que ninguém tinha tocado na merda da coisa desde então.
Mas as instalações não estavam vazias.
À medida que o Rhage inspirava profundamente, os seus reflexos de vómito fizeram algumas flexões na parte de trás da garganta. Muitos minguantes estavam escondidos nos dormitórios e salas de aulas abandonados que era impossível isolar um cheiro individual isolado do todo fedorento que era capaz de entorpecer as fossas nasais. Cristo, era como meter a cara num balde com restos de peixe e inalar como se o mundo estivesse a ficar sem oxigénio.
Assumindo que alguém tinha adicionado pó de talco a todos as cabeças e entranhas de peixe com mais de um dia.
Para aquele toque final, que sabes qual.
À medida que a sua pele ia começar outro treme-treme, ele disse à sua maldição para aguentar os cavalos, e sim porra, ia ser deixado solto esta noite. Ele nem sequer ia tentar conter a desgraçada da coisa… não que tentar travá-la tivesse sido alguma vez bem-sucedido de qualquer maneira… e considerando que dar rédea solta à besta nem sempre é uma coisa boa, esta noite ia ser um benefício da ofensiva. A Irmandade da Adaga Negra ia enfrentar quantos minguantes? Cinquenta? Cento e cinquenta?
Era muito para aguentar, mesmo para eles… por isso, sim, o seu pequeno… presente… da Virgem Escrivã tinha vindo mesmo a calhar.
Por falar no diabo. Há mais de um século atrás, a Mãe da Raça ofereceu-lhe o seu sistema pessoal de repreensão, um programa de modificação de comportamento que é tão difícil, tão desagradável e tão opressivo que conseguiu, de facto, trazê-lo de volta e deixar de ser um completo cabrão. Cortesia do dragão, a não ser que ele gerisse os seus níveis de energia devidamente e moderasse as suas emoções, instalava-se o caos.
Literalmente.
No decorrer do ultimo século, ele tornou-se bastante bem-sucedido a garantir que a coisa não comesse os que lhe eram mais próximos e queridos, ou que os tornasse notícia dos jornais da noite com uma manchete do tipo: “O Parque Jurássico está Vivo”. Mas com aquilo que ele e os seus irmãos vão enfrentar neste momento… e o quão isolado o campus se encontra? Se tivessem sorte, o grande bastardo de escamas roxas com os dentes tipo serra eléctrica e uma fome desenfreada iria ter muito que comer. Apesar de, mais uma vez, uma dieta baseada apenas em minguantes era aquilo com que eles estavam à procura.
Nenhum irmão como refeição rápida, por favor. E nenhum humano como entrada ou sobremesa, muito obrigado.
Este último era mais devido à discrição do que à afeição. Já se sabe que aquelas ratazanas sem cauda nunca iam a lado nenhum sem duas coisas: meia dúzia dos seus evolucionariamente inferiores, noturnamente co-dependentes e cabrões de amigalhaços, e os desgraçados dos telemóveis. Meu, o YouTube é uma pedra no calcanhar quando se quer manter a guerra com os mortos-vivos debaixo do tapete. Durante cerca de duzentos anos, vampiros a lutar contra a Sociedade dos Minguantes do Ómega tem sido apenas assunto dos combatentes envolvidos, e o facto de que os humanos não conseguirem manter o nariz das suas competências essenciais de arruinar o ambiente e dizer uns aos outros o que pensar e dizer era apenas uma das razões pelas quais ele os odeia.
Caralho de internet.
Mudando de assunto para não perder as estribeiras demasiado cedo, o Rhage focou a visão no macho abrigado a certa de 6,10 metros dele. Assail, filho do Caralho-Mais-Velho, estava vestido de negro de comitiva fúnebre, o seu cabelo preto como o Drácula não precisava de camuflagem, a sua cara bela-como-o-pecado franzida com tanta força com vontade de assassinato que se tem que respeitar o gajo. Fala-me à cerca de fazeres um sólido oito a oitenta. O traficante de drogas revelou-se um aliado para a Irmandade, cumprindo a sua promessa de cortar relações de negócios com a Sociedade de Minguantes entregando a cabeça do Minguante Mor (Forelesser) numa caixa aos pés de Wrath.
Ele também divulgou a localização que a escumalha tem usado como QG (quartel - general).
Eeeeee foi assim que toda a gente acabou por cá, enterrados até aos tomates no mato, à espera que a contagem decrescente nos relógios sincronizados pelo V chegue aos 0:00.
Mas este ataque não era uma merda de uma aproximação de chumbo pesado ao inimigo. Depois de um número de noites… e dias, graças ao Lassiter, a.k.a. 00-buraco-no-c, que fez trabalho de reconhecimento durante as horas de luz… o ataque estava devidamente coordenado, programado e pronto para a execução. Todos os guerreiros estavam presentes, o Z e o Phury, o Butch e o V, o Tohr e o John Matthew, o Qhuinn e o Blay, tal como o Assail e os seus dois primos, Canino I e II.
Porque quem é que se importa com os nomes deles desde que apareçam armados até aos dentes e cheios de munição.
O pessoal médico da Irmandade estava também em ponto morto na área, com o Manny na sua unidade cirúrgica móvel a cerda de 1.6 km de distância e com a Jane e a Ehlena numa carrinha num raio de 3.2 km.
O Rhage verificou o seu relógio. Seis minutos e muda.
Quando o seu olho esquerdo começou a ter espasmos ele praguejou. Como raio é que ele ia aguentar a posição durante tanto tempo?
Mostrando as presas, ele exalou pelo nariz, soprando duas correntes gémeas de fôlego condensado que mais pareceram com o aviso da carga de um touro.
Cristo, ele não se conseguia lembrar da última vez que esteve assim tão eléctrico. E ele nem queria pensar à cerca do motivo. Na realidade, ele tem estado a evitar a coisa toda do porquê durante quanto tempo?
Desde que ele e a Mary tinham embatido naquela estranha situação complicada e ele começou a sentir-se…
- Rhage.
O seu nome foi sussurrado tão baixo que ele se virou, uma vez que ele não tinha a certeza se o seu subconsciente decidiu começar a falar com ele, ou não. Não. Era o Vishous… e devido à expressão do irmão o Rhage preferia que o cérebro dele estivesse a pregar uma partida. Aqueles olhos diamantinos estavam a projectar uma má luz.. E aquelas tatuagens à volta da têmpora não estavam a ajudar.
A barbicha era neutra… a não ser que a avaliasses em relação à moda. Nesse caso o cabrão era um travesti de proporções Rogaine.
O Rhage abanou a cabeça. – Não devias estar a colocar-te na tua posição…
- Eu vi esta noite.
Oh, merda, não, pensou Rhage. Não, não me vais fazer isto agora, meu irmão.
Virando-se noutra direcção ele murmurou, - Poupa-me o Vicent Price, está bem? Ou está a tentar ser o gajo que faz a narração dos trailers dos filmes?
- Rhage.
- … Porque tens futuro nisso. “Num mundo… onde as pessoas precisam… de se calar e fazer o trabalho delas…”
- Rhage.
Quando ele não se voltou o V deu-lhe a volta e fulminou-o com o olhar, aqueles fodidos olhos pálidos, um par gémeo de explosões nucleares que diziam nuvem de cogumelos de trás para a frente. – Eu quero que vás para casa. Agora.
O Rhage abriu a boca. Fechou-a. Voltou a abri-la… e teve que se lembrar de manter a voz baixa. – Olha, não é uma boa altura para a tua merda um-oitocentos da sede psíquica…
O irmão agarrou-lhe no braço e apertou. – Vai para casa. Não te estou a foder.
Terror gelado correu pelas veias do Rhage, diminuindo a sua temperatura corporal… e mesmo assim ele negou com a cabeça. – Vai-te foder, Vishous. A sério.
Não, obrigado, pensou Rhage. Desampara-me a loja.
Ele não tinha interesse em testar mais da magia da Virgem Escrivã. Ele não estava…
- Vais morrer hoje à noite, caralho.
Os dois trechos foram retirados do GoodReads, e estão no livro The Beast, que será lançado no dia 5 de abril de 2016 nos EUA. Gostaram? Foi só uma provinha, mas deu pra sentir o clima do livro né? ;)
0 comentários:
Postar um comentário