[THE SAVIOR] Revelada a capa do livro do Murhder + trecho exclusivo


Tradução da EW:

A EW tem uma capa exclusiva para revelar e um trecho para você afundar os seus dentes.
J.R. Ward encantou os leitores de todo o mundo com sua franquia best-seller "Black Dagger Brotherhood" [Irmandade da Adaga Negra], uma série contínua de romances paranormais focados em uma sociedade de guerreiros vampiros conhecida como a Irmandade da Adaga Negra.
Publicado pela primeira vez em 2005, a série só cresceu em popularidade ao longo da série e o último lançamento de Ward na série, "The Savior"[O Salvador, em tradução livre], chegará às lojas em 2 de abril de 2019. "The Savior" marca o "vigésimo" [décimo sétimo] livro da série e conta a história de Muhrder, um favorito dos fãs desde a sua aparição perto do final do livro anterior da série, A Ladra.
A nova história de amor e a paixão emocionante vão agradar à todos os fãs dedicados da Ward. A EW está animada para compartilhar exclusivamente a capa e um trecho do romance logo abaixo.
The Savior será publicado pela Gallery Books em 2 de abril de 2019.

TRECHO DE THE SAVIOR, POR J. R. WARD:

A antiga casa de Darius. A mansão federal na parte abastada de Caldwell que Murhder se lembrava de vir, antes de tudo ter mudado para ele.

Como estava do outro lado da rua da grandiosa casa, ele disse a si mesmo para seguir em frente. Ande até a porta da frente. Bata para anunciar a sua presença — embora certamente os Irmãos estivessem olhando para ele agora, porque o interior da imponente Mansão Wayne era escura como breu. A antecipação despertou uma parte dele, não que essa fosse uma má notícia. Ele podia lembrar-se de como era ser estratégico daquela forma. Nenhuma luz interna significava que eles poderiam estar empilhados em dez na frente de qualquer pedaço de vidro e ninguém poderia vê-los, saber seus números, avaliar seus armamentos.

Ele teve que se perguntar se alguns não estavam do lado de fora também. Eles teriam o cuidado de ficar contra o vento para que não pudesse senti-los, e ficariam em silêncio quando a neve caísse sobre eles se eles mudassem de posição.

Murhder não havia trazido um sobretudo. Uma jaqueta. Até um pulôver. E não porque a Carolina do Norte fosse muito mais quente. O descuido, juntamente com o fato de que ele não possuía uma parca, parecia um sintoma revelador da sua doença mental.

Movendo a mão para o bolso de trás, sentiu as três cartas que trouxe consigo. Isso importava. Não tanto o envelope da FedEx que o Rei estava tão intenso e incomodado. Aquilo foi descuidadamente dobrado debaixo de um braço — Ele saiu sem aquilo e quase não voltou. Wrath estava esperando os documentos, no entanto, e sabendo o modo como o último vampiro de raça pura na terra operava, não haveria como deixar de ir.

Murhder pretendia obter o que precisava e nunca mais ver nenhum deles.

Forçando-se a sair do meio-fio, ele-

“A instalação era na horizontal, em vez da vertical, e do esconderijo de Murhder, ele memorizou os edifícios interconectados, com seu núcleo central e difundidos em raios. Nenhuma janela, exceto a entrada, e mesmo lá o vidro era tingido e mínimo. O estacionamento estava quase vazio, os carros ali reunidos perto da saída.
Não havia ninguém andando lá fora.
Nenhum lugar para passear, realmente.
A floresta que cercava o local remoto ficava vedada, outro trecho de muralha ininterrupta, os bloqueadores de acesso aos pinheiros. Havia também uma cerca perimetral, com seis metros de altura, um arame farpado no alto e uma portaria que parecia estar provida de painéis à prova de balas e vidro.
Se você fosse humano e não tivesse as credenciais certas? Sua única chance de entrar era abrir um buraco de um lado.
Felizmente, ele tinha outras opções.
Fechando os olhos, ele se concentrou em se acalmar, sua respiração desacelerando com o rápido bombardeio de seu ataque iminente, seu coração saindo do ritmo acelerado da corrida. Assim que conseguiu, ele se desmaterializou, avançando em uma dispersão de moléculas. Seu ponto de entrada era um portal de exaustão de HVAC que, se ele fosse totalmente corpóreo, exigiria que tivesse um maçarico à mão. Como não era, ele facilmente penetrou a malha de alumínio e continuou através do caminho do duto.
O layout interior da instalação era desconhecido para ele, e isso tornava a desmaterialização perigosa. Se escolhesse o lugar errado para tomar forma, ele poderia causar danos em partes do seu corpo que não voltariam a crescer. Mas esta era uma “Ave Maria”, então ele não podia se preocupar com sua própria segurança pessoal.
Aberturas. Mais dutos. Filtros que mal conseguiu ultrapassar.
Ele saiu de um forno industrial, restabelecendo sua forma física em uma sala escura que cheirava a ar seco e óleo de motor. Sua presença provocou uma luz ativada por movimento, e seus olhos queimaram no brilho enquanto a coisa fazia o seu trabalho. Se preparando para um alarme, ele espalmou uma de suas armas e afundou em suas coxas para o caso de alguém abrir a porta que estava na frente dele.
Quando ninguém entrou, ele olhou para a fornalha, respirou fundo e desmaterializou pela fina costura sob a porta.
Sala de descanso. Com dois homens de manutenção uniformizados que estavam de costas para ele, os dois sentados em uma mesa, assistindo basquete em uma TV em preto e branco.
Murhder os deixou exatamente onde estavam. Nenhuma razão para chutar o ninho de vespas até que ele absolutamente precisasse, e seus instintos lhe disseram que caminho ele tinha que ir.
Xhex estava por perto. Não no quarto mais próximo, mas em algum lugar nas instalações.
O sangue dela tinha aberto o rastro para ele, trazendo-o para o local depois que ele cruzou centenas de quilômetros de Nova York procurando por ela: O que ele tirou da veia para se sustentar ia salvá-la, a dívida paga.
Desde quando ele salvou a vida dela.
Fora em um corredor agora, e não havia mais desmaterialização. Seus sentidos estavam vivos demais, sua localização marcada pelo toque de sirene piscando em seu sangue - e como um mestre soltava um cão de caça, então ele permitiu que a parte mais animalesca de si mesmo a encontrasse. Movimentar-se não era mais uma coordenação consciente de membros, mas um processo autônomo que serve o bem maior de levar seu corpo ao da fêmea.
Quando ele virou uma esquina e encontrou dois machos humanos em jalecos brancos de laboratório, ele quebrou o pescoço e deixou os corpos onde caíam. Vítimas inocentes? Não, “fodidamente” difícil, e se o tempo não tivesse sido essencial, ele teria levado a dor a novos níveis, não apenas com esse par, mas para todas as entidades vivas que respiravam nessa câmara de tortura.
Murhder continuou andando, passando por corredores, entrando e saindo das câmeras de segurança montadas no teto.
Os alarmes soaram exatamente quando ele parou diante de uma porta feita de aço - o metal pelo qual os vampiros não podiam se desmaterializar - e, dessa vez, havia um selo interior que ele podia sentir.
Esses humanos sabiam sobre a malha, ele pensou. Eles tinham tomado cuidado para proteger o que haviam raptado com um fino tecido de aço. Obrigado, porra, eles não tiveram a previsão de garantir toda a instalação como tal, sem dúvida, porque eles estavam mais preocupados com a fuga do que com o resgate.
Os meses de oração, busca e pânico finalmente terminaram, mas agora era a parte mais difícil.
Os explosivos que ele trouxe estavam em seu cinto de utilidades, e os alarmes foram abafados quando ele detonou a carga no C-4. A porta saiu do batente, caindo no chão como uma laje de tumba.
Murhder pulou através da fumaça com os punhais para fora. Sem armas. Ele não queria matar Xhex com balas perdidas
Era um laboratório médico completo, com prateleiras cheias de suprimentos, uma mesa cirúrgica que o fazia querer vomitar, e todos os tipos de microscópios e monitores em balcões e mesas.
Ele abateu os trabalhadores do laboratório em segundos. Três deles, todos homens. Eles não ofereciam nenhuma resistência coordenada, perdiam tempo gritando e tentando correr, e ele foi para aquele que pegou um telefone primeiro. Quando cortou suas gargantas, aqueles casacos ficaram vermelhos na frente, suas identificações laminadas igualmente cobertas com sangue.
Foi quando deixou cair o último deles que ele se virou e viu as gaiolas cobertas de malha.
Duas dela, e Xhex estava à esquerda, nua, com uma tigela de comida e um recipiente com água, como se ela fosse uma porra de animal. Mas havia outra fêmea na outra gaiola - e ela estava grávida.
Seus olhos, ocos e assombrados, olhavam para ele através da trama de bandas de aço - e quando sua boca se abriu em choque, a realidade o distorceu.
O rosto no vidro sagrado. Esta era a fêmea!
"Você não pode tocar nas barras", disse Xhex sobre o barulho dos alarmes. "Elas são carregadas."
Murhder se recompôs novamente. A fêmea que ele estava procurando seguia de pé, pronta para se levantar, mas tão esquálida, ele sabia que teria que carregá-la para fora. Aquela com a criança - ela estava de joelhos, e ele se preocupava que isso fosse tudo que ela pudesse fazer.
"Lá", disse Xhex, apontando para a direita. "Há o disjuntor para as jaulas."
Sem tempo para foder com fusíveis. Ele trocou uma de suas adagas pela arma e disparou seis tiros na caixa de metal. Faíscas voaram e houve uma pequena explosão, fumaça com uma mordida de metal liberada no laboratório.
"Afaste-se", ele ordenou.
Xhex sabia o que ele estava pensando, e pulou para fora do caminho quando ele apontou a arma para o mecanismo de travamento de sua gaiola. A bala que descarregou dividiu a carcaça, liberando no chão um conjunto de órgãos internos mecânicos.
Xhex empurrou a porta e tropeçou em suas pernas finas que tremiam tanto, os joelhos nodosos se juntaram. Seu cabelo estava raspado e havia eletrodos presos ao crânio.
Ele teve que desviar o olhar, mas apenas pousou os olhos na mulher grávida. "Não podemos deixá-la", disse ele. "Eu preciso..."
Mas ele não podia carregar as duas e ainda ter uma mão livre para uma arma. E foi desnecessário dizer que, em seus estados enfraquecidos, nenhum dos dois se desmaterializou.
"Eu preciso ajudá-la." Sua voz não soou como a dele. 
"Eu deveria..."
A fêmea grávida se arrastou pela porta da jaula. Atrás da malha de aço, suas mãos apertaram as barras, sua boca se movendo, sua voz fraca demais para realizar os alarmes.
"Eu voltarei para ela", ele se ouviu dizer enquanto agarrava o braço de Xhex. "Eu prometo."
"Não! Eles vão movê-la, eles têm outros locais...
Guardas de segurança derraparam na entrada, três homens de uniforme azul. Ele atirou neles quando puxou Xhex para trás de seu corpo e se moveu para se esconder. Exceto que não havia nenhum local.
Com um puxão, ele virou uma mesa de trabalho e depois puxou uma porção de prateleiras de metal com fachada de vidro em cima, todos os tipos de béqueres e tubos de ensaio batendo no chão enquanto os painéis da frente estilhaçavam e soltavam seu conteúdo. Trocando o pente de munição, ele continuou atirando, mas foi sem objetivo.
Ele mordeu o próprio pulso e empurrou a veia aberta na boca de Xhex.
Sem perder o ritmo, ela bebeu forte e rápido, tomando a nutrição que não tinha, substituindo a fraqueza pela força. Se ela pudesse se desmaterializar, havia esperança para a outra mulher - supondo que ainda estivesse viva até agora. Muitas balas no laboratório, os guardas devolvendo fogo.
Xhex soltou um grito. "Porra!"
Quando ela soltou sua veia sem selar, ele sangrou por todo o lugar, mas estava mais preocupado com Xhex. Ela se enrolou de lado e pressionou as palmas das mãos sobre as próprias costelas.
"Eu fui atingida. Porra, eu fui atingida!" Ela latiu.
Uma bala passou voando por cima da cabeça dele. Mais duas atravessaram a mesa e as prateleiras, os baús metálicos sem graça, escondendo a natureza frágil de sua capa.
Os dois olharam para a fêmea. Ela não tinha sido atingida ainda, e estava claro que ela podia ler o que estava em seus rostos. Aquela boca dela se abriu quando agarrou as barras, a malha, seus olhos frenéticos revelando as profundezas do inferno em que ela estava-" 

Uma buzina de carro, colocada no tom preciso do grito daquela mulher aterrorizada, trouxe Murhder de volta ao presente. Ele havia parado no meio da rua coberta de neve e, ao olhar para a direção do som, ficou cego com os faróis. Seu braço subiu para proteger os olhos, mas ele não pensou em se mexer.

O carro o atingiu com força, os pneus ficaram presos no banco de neve; seu corpo bateu no capô e rolou até o para-brisa. Seus olhos captaram um breve vislumbre do céu claro de inverno quando ele passou pelo teto do carro antes de cair e, em seguida, bater na estrada do outro lado, com a face para baixo, na neve. 

Estremecendo, ele deu um segundo ao seu corpo para registrar qualquer ferimento e, além disso, o banco de neve que prendia os pneus pareceu agradável contra sua bochecha quente. Vagamente, ele notou o som das portas dos carros se abrindo - três delas?

"Ah, merda, meu pai vai me matar..."

"Você não deveria dirigir bêbado"

Murhder girou a cabeça e se concentrou nos três jovens garotos humanos que estavam parados no final de uma BMW muito cara.

"Estou bem", disse ele. "Apenas vá."

"Você está falando sério?", perguntou um deles.

E foi quando ele sentiu um cheiro que não cheirou em anos e anos. Quando lágrimas vieram aos seus olhos, ele fechou as pálpebras.

"Se ele estiver morto", ele ouviu Xhex dizer em sua voz dura, "Eu vou matar cada um de vocês. Lentamente."

Gostaram? Estão ansiosos pelo livro do ex-irmão?
Até breve! 

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